quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Domingo Fresh at Manly/ Wharf/ Shore


Domingo lindo, altas ondas e o trabalho começou um pouco mais tarde que o esperado. Pela manhã minha chefe enviou uma mensagem de que eu poderia chegar 3horas depois. Ruim pra mim  já que o trabalho por aqui é remunerado por hora. Mas pelo menos tem né?

O trabalho foi tranquilo e terminou em torno das 17h20 de domingo. Por esse motivo resolvi que iria direto para casa para poder me arrumar. Hoje é dia de Wharf! Saímos de casa e pegamos um ônibus. Direto pro Wharf. No meio do caminho conhecemos duas italianas que estavam no mesmo estado que eu, aprendizado do idioma. Dentro do coletivo ainda estava na mesma comunicação um senhor inglês.

As meninas italianas enquanto conversavam com a gente e com ele cometeram a pequena gaffe de falar que todos os ingleses de Londres eram homossexuais. Pra sorte delas o senhor não ficou aborrecido, na verdade a situação chegou a ser um tanto engraçada.

Ao dar de frente com a porta do Wharf me deparei com toda aquela maravilha de todos os domingos. Além da paisagem que é paradisíaca, as pessoas. Por lá ainda encontrei duas meninas com as quais passei o Natal muito louco que publiquei no blog. Ficamos prospectando um pouco, conversando um outro pouco e resolvemos ir pro Shore.

 Nos juntamos a um grupo com outras meninas (acho que eram umas cinco a mais) e caminhamos os cinco minutos mais compridos da história fugindo da chuva que está insistindo em me perseguir nas ultimas baladas.

Chegamos na frente do lugar e a entrada foi direta, foi até bonito de ver. A festa estava cheia, com um publico igualmente satisfatório ao do Wharf. Entre os três andares da festa misturavam-se estilos entre disco, hip hop, eletrônico vocal e house. A meia noite em ponto de domingo segundo regra local a festa acaba. E assim foi.




Sábado Shore/ Shugar Lounge/ Steyne

O sábado começou às 7:30 pra quem tem que trabalhar, assim como eu! O lugar em que estou trabalhando atualmente é um café em Manly na beira-mar, o Fresh at Manly. O lugar é muito bom para trabalhar, lá não se fica parado um segundo, o que é muito bom considerando que o óssio deixa o tempo passar mais devagar. Depois da jornada de trabalho entre lavar louças e atender mesas, entre outras atividades braçais, pontualmente às 17h estava liberada para poder curtir o restante do meu dia.

Depois de uma ida breve à praia de Fresh voltei para casa onde a cama me esperava. Nada melhor do que um bom sono antes de sair. Entre os preparativos para a noite, foram providenciadas pelo meu flatmate duas garrafinhas miniaturas de Absolut, uma Citrus e a outra Mandrin (minha favorita).

Resolvemos fazer o caminho até a festa de ônibus. Por aqui é muito normal que se vá de táxi ou ônibus para as baladas. Todas as viaturas possuem em seus carros bafômetros para a prevenção de acidentes que possam vir a serem gerados em função da ingestão alcoólica. Voltando ao assunto do ônibus, por aqui existe um site muito bom o 131500 nele se consegue saber através do endereço de saída e chegada o ponto mais próximo do local a que se quer chegar e quais os horários em que o transporte vai estar no ponto.

Orientada pelo meu colega descemos uma parada antes do que deveríamos. Isso não seria problema se não tivesse começado a chover justamente na mesma hora... Adeus cabelo e maquiagem!!! Enfim chegamos ao Shore, que parecia estar realmente muito bom ( eu disse parecia). Quando conseguimos por os pés na calçada o segurança da entrada avisou à fila ( e que fila) que a entrada dos que lá estavam só seria possível mediante a saída dos que já estavam dentro da festa. Resolvemos então ir para o Shugar Lounge, já então na companhia de outras duas meninas que são amigas do meu flatmate.

O Shugar não pareceu lá uma opção muito atrativa. Os amigos fizeram uma opção um tanto inusitada um local também à beira-mar que é praticamente ao lado do Shugar, o Steyne. À primeira vista o Steyne me pareceu aquelas festas de faculdade bem no meio do campus e dos dormitórios dos estudantes e o clima era realmente esse. Na parte interna jogos de sinuca, apostas em corridas, reprises de jogos de rugby.

Na parte aberta, sem telhado, haviam mesas espalhadas e uma grande quantidade de gente um tanto diferente bebendo cerveja, vodca e algumas outras coisas que nem tentei identificar. A chuva aumentou e o local ficou ao estilo de uma arena, as pessoas nas laterais e o meio vazio (por causa da chuva). Mesmo com o mau tempo as pessoas não chegavam a abandonar totalmente a parte externa.

Após a vodca e algumas cervejas segui para casa. Domingo seria um dia de bastante trabalho e o horário para me levantar seria novamente às 7h30.

Ano Novo em Manly/ Freshwater

O que se pode esperar de um início de ano na Austrália? Pois bem, minhas expectativas não eram as mais positivas sabendo que o começo dos festejos de Reveillon é dado quando ainda é dia, isso é a partir das 19:30 e termina da mesma forma, cedo. Meu planejamento foi diferente do efetuado pelos meus amigos que aqui estão. O plano seria irem para o Luna Park, conforme comentei anteriormente, porém a minha vontade não era de passar meu início da mesma forma acelerada que foi o Natal ( e bota acelerada nisso, não é meninas?).

Sendo assim me planejei para passar o Reveillon com os amigos que me possibilitaram muito da parte boa que estou vivendo aqui e sou imensamente agradecida por isso. Na quinta-feira, dia em que eu estava de folga, resolvi pegar a parceira e levá-la para fazer compras no Coles. O prato preparado para a ceia de Ano Novo exigia ingredientes que eu não tinha em casa.

Na sexta-feira, após sair do trabalho passei na botleshop e comprei os espumantes para levar para a janta com os amigos. Chegando em casa comecei os preparativos para o prato, em excelente companhia via msn. Em seguida fui ao banho e aguardei o marido de uma amiga que veio me buscar em vista da quantidade de coisas que eu tinha que levar até o local combinado. Eram um prato e duas garrafas de espumante, além da minha grande bolsa.


Chegando ao local, aproximadamente 15 pessoas aguardavam a virada do ano em um clima muito amigável e familiar. A chegada hora foi comemorada no terraço do edifício localizado em frente ao Manly Wharf. Muitos abraços e desejos de felicidades além de uma grande migração de pessoas entre os apartamentos do edifício para felicitações em geral. A queima de fogos no local foi iniciada às 21h e os fogos da City iniciaram pontualmente a meia noite e encerraram a bela apresentação cerca de oito minutos depois. Foram quatro fontes simultâneas de fogos em pontos diferentes da cidade em uma sincronia muito bonita.

Após o término da grande ceia que incluiu lentilha, arroz, a lasanha de salmão que fiz, saladas, carnes, salgadinhos, além de doces como tortas geladas, pudins e chocolates. Alguns permaneceram na casa e outros, assim como eu, tomaram outros rumos. O meu foi a rua em frente à praia com uma breve passada pelo The Corso em Manly. Após sair da lá me dirigi a uma festa no Novotel, que foi praticamente uma invasão, visto que a minha entrada não se deu pela porta, devido ao horário já avançado.

Após o término da festa o segurança me expulsou umas três vezes de dentro do local, sendo que o bar já estava encerrado. Após minhas inúmeras tentativas de permanecer no local (eu acho que me apeguei a ele) acabei seguindo o rumo de casa em rota beira-mar. Após uma hora estava em casa, em um caminho que normalmente demoraria 20 minutos. A noite estava linda, ou não sei se foi o meu estado eufórico que me fez pensar assim. A noite em Sydney foi absolutamente perfeita, de acordo com a proposta local.